né não?
segunda-feira, 6 de maio de 2019
Quem irá dizer que não existe razão?
Onde você está? O que você está fazendo?
Já parou
Positivismo nos leva a resposta: desenvolvimento positivo a partir do caos.
anti estático
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
∞ - x = ∅
Tentando entender a morte e seu rastro, sonhei com um homem que desenhou:
∞ - x = ∅
Pois fica um buraco. Nossa capacidade de amar e querer bem, cade vez que afetada, acontece igualzinho que nessa equação. A perda, tal cumprimento de sentença injusta, deixa um vazio, causa um dor que parece vir do coração ou dos pulmões, porque falta alento e falta ar.
"Cumpriu sua sentença. Encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre."
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
2013
Amor!
Seu silêncio de estrela desperta
Os meus sentidos
Se você está longe meu corpo
Sonha com o seu.
Eu bem sei que minha voz nao alcança
Os seus ouvidos
Nesse exato momento
Em que eu quero
Cantar que te amo
Que a saudade é cruzada de alento
E de bom tempo.
sábado, 11 de julho de 2015
Sentada no trono
"Sim que tu é cheia de mania."
"Jeito Carolina de fazer."
"Nao sei pra quê organizar/limpar assim!"
Gente, cada um escolhe para si uma loucura pra tentar manter a sanidade. Pra mim, é ver razão nas coisas, usar uma mesma de coisas que li e ouvi falar que resulta numa lógica pessoal de organização e limpeza.
O máximo que eu posso fazer é trabalhar esse incômodo cada vez que vejo algo que nao me agrada. No máximo eu lavo novamente a louça engordurada, porque eu nao sou obrigada a essa sensação de coisa peguenta. (Aproveito pra fazer campanha por uma televisão que nao transmita as pessoas sentarem na cama com roupa que vieram da rua. Às vezes até com sapato!) Entendo que o problema é meu.
Então, nesse momento relax, lembro de discussões filosóficas de mesa de bar - as melhores! - quando uma amiga costuma concluir: "A ignorância é uma benção".
Vários de conceitos de ignorância, noves fora. Às vezes eu acho que seria mais fácil nao ser a pessoa que se incomoda quando o papel higiênico nao separa naqueles pontinhos picotados.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Poesia para Fiume
Refúgio de boêmios, artistas, piratas e anarquistas no século XX, a República de Fiume (localizada numa então parte da Iugoslávia que hoje corresponde à cidade de Rijeka, naCroácia) estruturou-se com sua constituição baseada na idéia da música como a única força de organização social. República deriva do termo latino reles publica que significa coisa pública. Fiume é uma palavra italiana que significa rio, assim como Rijeka.
Ainda não acredito que passei tão pertinho e não pude ir pra Rijeka. Olhava pras placas e elas me diziam: ali você vai viver e fazer história.
Valeu por revisitar um poeminha de 2010 e pela excitação que há coisas me esperando num lugar que ainda não conheço.
Me inspirei em
manuel bandeira
raiva
doideras
viagens
fugas
fome
comida
avidez
vontades
paixões casuais
mensagens passadas eletronicamente entre neurônios
terça-feira, 22 de julho de 2014
Respeito, educação e a cura da nossa síndrome de síndromes
Li um texto interessante sobre impressão pós Copa num blog que gosto de tocaiar de vez em quando.
Uma convidada chamada Angélica postou sobre A COPA DA ALEMANHA E A NOSSA SÍNDROME DE POCAHONTAS. Intrigada, resolvi comentar:
Cara Angélica, lhe faço coro com o reconhecimento que nosso Brasil merece.
Porém, gostaria de aconselhar que você não amargue a dualidade. O primeiro passo é reconhecer nossas dificuldades, faz parte do processo de evolução. A diferença, penso eu, reside muito menos na cor do cabelo e muito mais na capacidade de não jogar lixo no chão. Pelo que, lamento dizer, o suposto de validade de teu texto tem uma falha enorme: Não somos Pocahontas. Nos falta noção de preservação do que é nosso, como nos falta senso de harmonizar "local" e "extrangeiro" - no desenho, ela respeita, não idolatra.
Acho que sou, sim, vira lata. Afinal, resta pra gente se virar em um país que os comentários aqui refletem bem: Tantas críticas e tão pouca educação.
terça-feira, 1 de julho de 2014
Como nossos pais.
Em situações difíceis me permito refúgio no ócio e essa é uma das minhas obras favoritas: Hilda Furacão.
Continuamos sonhando com uma sociedade mais justa e bonita, lutando por direitos, sofrendo repressão policial e militar abusiva ao tempo que se condenam as prostitutas, o dinheiro é sobre valorado aos sentimentos, reproduzem discursos de ódio, cegueira ideológica (religiosa, política, partidária).
No fim, salvo exceções, a ideia que querem impor é que estamos fadados à superficialidade. Tão difícil perder e encontrar o sapato.
Era 1964.
https://www.youtube.com/watch?v=aT1bwu4J2L8
Assinar:
Postagens (Atom)